O superego é a
parte da mente que internaliza regras, padrões morais e ideais de
comportamento.
Ele se forma na
infância a partir da observação, repetição e reforço de comportamentos ensinados por:
Pais ou cuidadores
Professores
Cultura
Religião
Mídia
Grupo social
O superego
masculino é moldado a partir dos valores tradicionalmente associados ao papel
masculino em uma determinada cultura.
Ou seja, ele
não nasce "masculino"
— ele é
treinado para se alinhar ao que aquela sociedade define como "o que um
homem deve ser".
Exemplos de valores que o superego masculino pode absorver:
Valores absorvidos - Exemplos de mensagens recebidas
Força - “Homem não chora.”
Racionalidade - “Seja lógico, não emocional.”
Controle emocional - “Não demonstre fraqueza.”
Independência - “Você precisa se virar sozinho.”
Dominância - “Você tem que ser o chefe.”
Heterossexualidade obrigatória - “Ser homem é gostar de mulher.”
Estética rígida - “Cuidados com a aparência são coisa de
mulher.”
Essas ideias,
quando repetidas e reforçadas, criam um padrão de "homem ideal"
dentro da mente do menino
— e esse modelo vira o “juiz interno” que o acompanha pela vida.
Quando o homem sente ou pensa algo que contradiz esses valores, o superego pode reagir com culpa, vergonha, autocensura ou autossabotagem.
Por exemplo:
Um menino sente vontade de brincar com bonecas → seu superego (já influenciado) pode gerar culpa ou vergonha.
Um homem sente prazer com algo feminino → o superego julga: “isso não é coisa de homem”.
Esse superego tradicional entra em conflito direto com os novos desejos, sensações e comportamentos.
Muitas pessoas, ao explorarem um lado mais feminino, submisso ou sensível, sentem culpa, insegurança ou resistência interna que vêm justamente do superego tentando manter o “modelo de homem ideal” intacto.
Como lidar com isso?
1.Reconhecer que o superego foi aprendido — e pode ser reeducado.
2.Identificar quais mensagens você absorveu que estão te limitando.
3.Criar novos
padrões morais e estéticos mais alinhados com sua verdade.
4.Usar técnicas como afirmações, hipnose, terapia ou journaling para reprogramar.
Resumo
O superego
masculino é construído socialmente — não é natural nem fixo.
Ele atua como
um juiz interno baseado em padrões rígidos de masculinidade.
Pode gerar
culpa ou resistência ao expressar feminilidade ou sensibilidade.
Pode ser reeducado com consciência, prática e autoaceitação.
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