Desde cedo, homens e mulheres são condicionados a seguir papéis pré-definidos ele deve ser forte, racional e dominante; ela, delicada, emocional e submissa. Esses moldes sociais têm raízes profundas e, de certa forma, podem ser positivos para aqueles que realmente nasceram para viver dentro deles.
A figura do
“homem alfa”, por exemplo, cumpre funções importantes na sociedade. São eles,
muitas vezes, que se destacam em setores vitais e de alto risco, como a
construção civil, o transporte pesado, a segurança pública e as forças armadas profissões
essenciais, mas frequentemente insalubres. Além disso, esses homens tendem a
formar famílias, contribuir para o aumento da taxa de natalidade e exercer
papéis de liderança e proteção que mantêm o funcionamento de várias estruturas
sociais.
Os Fardos
1. Pressão por
ser o provedor e bem-sucedido
O fardo: Desde
cedo, o homem é ensinado a "vencer na vida", ganhar dinheiro, ter
status e ser responsável por sustentar uma família.
Para uma
sissy: Essa cobrança pode ser opressiva. Não há identificação com a ideia de
ser o “chefe da casa”, o “líder”, o que toma todas as decisões. Muitas sissies
preferem ser cuidadas, mimadas, guiadas.
Resultado:
Frustração constante, sentimento de inadequação, baixa autoestima.
2.
Competitividade constante
O fardo: O
mundo masculino é extremamente competitivo na carreira, nos esportes, na conquista
amorosa.
O homem deve
provar seu valor o tempo todo.
Para uma
sissy: Isso pode ser sufocante. A alma sissy tende a buscar acolhimento,
aceitação, estética e prazer e não guerra ou disputa.
Resultado:
Exaustão emocional e desejo de escapar desse jogo.
3. A “caça”
por mulheres e a obrigação de conquistar
O fardo:
Espera-se que o homem seja o caçador, o sedutor, o que toma iniciativa, que
“pegue várias”.
Para uma
sissy: Isso muitas vezes não faz sentido. Há mais desejo de ser escolhida, conquistada, desejada como uma mulher é. A ideia de "caçar mulheres" pode
parecer forçada, desconfortável e até desinteressante.
Resultado:
Sentimento de inadequação sexual e social.
4. Exigência
por força emocional (não chorar, não sentir)
O fardo:
“Engole o choro”, “homem não reclama”, “seja forte” frases que moldam a masculinidade tóxica.
Para uma
sissy: Isso reprime sua natureza sensível, emocional, carinhosa. Uma sissy quer
se entregar, chorar de prazer, rir de felicidade, sentir tudo.
Resultado: Um
bloqueio emocional que pode se manifestar como ansiedade, depressão ou
vergonha.
5. Alta
exigência de desempenho sexual
O fardo: O
homem deve “dar conta do recado”, durar muito tempo, ter um pênis grande, dar
prazer à mulher de forma dominante.
Para uma sissy: Esse modelo é opressor.Muitas sissies sentem prazer no oposto, na submissão, na adoração no erotismo receptivo. Ser o “ativo performático” pode ser constrangedor ou frustrante.
Resultado:
Bloqueio sexual, ansiedade de desempenho, sensação de inutilidade ou fracasso.
6. Cobrança
para seguir o “roteiro masculino” da vida
O fardo: Casar
com uma mulher, ter filhos, ter um emprego sério, manter a postura “de homem”.
Para uma
sissy: Esse roteiro pode parecer sufocante, sem brilho, sem prazer. A alma
anseia por algo mais livre, mais colorido, mais feminino.
Resultado:
Vida dupla, sentimentos de culpa, sensação de viver uma mentira.
7. Expectativa
de postura rígida, neutra e “séria”
O fardo: O
homem deve manter compostura, firmeza, evitar vaidade ou frivolidade.
Para uma
sissy: Isso mata a vontade de se expressar, brincar, usar maquiagem, ser doce,
se cuidar. A estética masculina pode parecer fria, cinza, sem alma.
Resultado:
Conflito entre desejo interno e aparência pública.
8. Vergonha e
repressão da feminilidade interior
O fardo:
Qualquer gesto “afeminado” é motivo de chacota, exclusão ou violência.
Para uma
sissy: Isso gera medo, vergonha, repressão. A verdadeira identidade fica
escondida, trancada.
Quando, na
verdade, se sentir feminina é libertador.
Resultado:
Vida vivida na sombra, com crises de identidade, culpa ou vergonha.
A
masculinidade tradicional é uma armadura pesada para quem nasceu para vestir
seda, renda e perfume .
Para
verdadeiras sissies, esses padrões não apenas não servem eles oprimem.
Transformar-se,
assumir sua feminilidade e viver com prazer e liberdade é uma forma de cura
profunda, de se libertar de papéis impostos que nunca fizeram sentido.
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